Oktober Brands

29 out

Outubro foi o mês dos principais festivais de música como SWU e Natura Nós.

Fiz um programa diferente, fugi da muvuca de São Paulo e visitei a tradicional Oktoberfest em Blumenau. A festa alemã no Brasil que é uma das mais tradicionais da América.

Fui investigar o que faz desta festa um marco no calendário de Outubro, o que faz com que pessoas de diversos lugares se desloquem até o Sul do país, e o que leva marcas a investir nesta atração.

As duas primeiras perguntas foram respondidas prontamente. Festa bem organizada, pessoas bonitas, tradição sem breguice e o melhor chopp que já provei. Realmente Blumenau é uma terra abençoada!

Belezas de Blumenau

Para se ter uma noção o consumo de chopp médio por pessoa de 0.97 litros (próximo da média da Oktober de Munique – 1L).

As marcas que patrocinam a festa sabem e acreditam nisso. Bradesco, RBS e Brahma são as patrocinadoras do evento e investem pesado.

O destaque fica por parte da Brahma que além de conseguir o feito de vender chopp numa festa liderada pelas cervejarias artesanais, também consegue o engajamento dos bebedores. Seja através dos barris gigantes no seu pavilhão ou as lindas Brahmetes no Biergarten.

Outro destaque fica por parte da cervejaria Heineken. Embora de origem Holandesa e não patrocinadora da festa, não era difícil encontrar com pessoas usando o barril Heineken (5l) como “caneca”, ou mesmo chapéus, camisetas e suspensórios vestidos pelos festeiros. Ficou evidente a admiração do público pelas cervejas premium e em especial pela Heineken.

A conclusão da festa como bebedor foi: “Essa é a Disneylandia dos cervejeiros!”. Já a conclusão como gestor de marca foi: “Eu preciso estar aqui (direta ou indiretamente)!”

Porque eu amo repetições

30 set

Loop

Brand: I’m good!
Person: Yeah, yeah… I don’t give a fuck

Best Friend: It’s good
Person: You swear? Good to know, thanks for the advice…

Friend: Somebody told me it’s very good!
Person: Yeah, I already know this.

Brand: I’m good!
Person: What kind of idiot you think I am?

Qual o Facebook da sua geração?

27 set

Sua mãe está no Facebook?

Este infográfico desenhado pelo pessoal do Flowchart me fez evoluir o pensamento de: “eu não quero minha mãe, pai ou família em geral sabendo da minha vida particular, portanto não os quero no Facebook”, para: “que tipo de redes sociais meus filhos vão usar?”.

Se eu paro para pensar nesta relação no curto prazo temos um grave choque de gerações. De certa forma as redes sociais são um lugar onde os jovens podiam se expressar até então sem a batuta dos pais.
Porém, com a chegada da geração Z e o envelhecimento da Y como será este novo relacionamento no mundo digital?

Acho prematuro qualquer tipo de conclusão, mas me parece que estamos a beira de uma nova revolução social.

Nova revolução digital

Talvez um possível fortalecimento das redes sociais nichadas (só para pessoas dentro de determinados perfis), ou mesmo o desligamento do mundo digital e volta para o ambiente presencial são alternativas,  mas acho que ainda há muito por vir.

Várias alternativas, várias possibilidades e muita ansiosidade para conhecer este Admirável Mundo Novo.

Assuma seu papel, Asshole!

22 set

Gosto muito da nova campanha da Diesel Sneakers, criada pela Santo. Mais do que ser legal, hype, divertido e eu ainda ser o target, gosto pelo fato da marca assumir um posicionamento sem dedos.

Ela faz isto na sua campanha institucional, de roupas e agora na de sneakers também.

O possível problema de que os tênis tinham um apelo fashion, mas fashion por fashion as pessoas compram o concorrente, foi brilhantemente resolvido.
Não somos apenas fashion, somos ass kickers, algo do tipo awesome com uma atitude jovem e inconformista.

Esse conceito ainda me lembrou um filme trash chamado Dazed and Confused, onde entre várias histórias, um jovem estava no dilema de voltar para o time de futebol (onde ele era um semiastro) ou começar uma banda.
A constatação final foi que das duas formas ele teria mulheres, então não importava muito.
O caminho era tão importante quanto a chegada e cada caminho oferecia prós e contras.

A assinatura da marca, deixa claro o caminho assumido:

Diesel Sneakers. Not Made for Running
(Great for Kicking Asses)

Enveredar um caminho e assumi-lo com orgulho faz a diferença e isso fica claro nesta campanha que mais do que vídeos, é entretenimento.

Para acessar a seção de sneakers Diesel e ver mais vídeos (são todos incríveis), clique na imagem abaixo.

Diesel Ass-Kicking

Virando um Herói

16 set

O poder de uma boa história

12 set

Acho muito interessante o fato de ver recursos tão remotos (no bom sentido da palavra) voltando a serem valorizados. Primeiro o boca-a-boca e agora o storytelling.

Storytelling me parece a mais nova “tendência” entre as agências e os planejadores, e nada mais justo.

Seja para criar ou mesmo vender campanhas, temos que cativar, convencer e engajar o nosso público: do cliente que aprova, aos stakeholders, consumidores e a própria agência; enfim, todos.
Pensamos o que pode agradar, o que não, o modo de falar, a ordem, como determinadas informações formam um raciocínio, etc. Buscamos como contar boas histórias afim de convencer.

Bons vendedores são bons contadores de histórias.

Me chamou atenção este depoimento do Tom Peters sobre a força e importância da história, mesmo sobre o branding.

Num primeiro momento você pode considerar bobagem, mas essa é uma provocação sobre o assunto.
As histórias estiveram por tanto tempo no segundo plano que esquecemos de quão poderosas elas podem ser.

Achei um exemplo interessante (publicado pela Strawberryfrog) de como o poder da história pode engajar e gerar lucro.
Apenas boa história e uma causa nobre para se lutar.

É de se pensar e exercitar…
Se eu como marca sou um personagem, em que história estou envolvido?
E mais que apenas só a história que participo, qual o meu papel nela?

Tempo Contemporâneo

2 ago

tempo contemporâneo

O significado de tempo tem muito haver com o que você faria com ele.
Você precisa de mais tempo para que? Conseguir terminar aquele job, se divertir, ler, ficar mais tempo com a família, cuidar da sua saúde, dormir, ou o que?

Quer saber, tudo é uma questão de ponto de vista e eu aposto que se você tivesse mais tempo ainda ia achar pouco.

Divido o tempo contemporâneo em dois tipos: Sub E Maxi.
Sub é procrastinação.
Maxi é Multitasking.

Nenhum dos dois é bom. Tempo de qualidade é aquele que você passa fazendo algo que te dá prazer com um objetivo e prazo definidos.

Metódico? Com certeza, mas se você não está conseguindo ter seu tempo, acho que vale repensar seu comportamento.

O tempo virou uma moeda e hoje possui um novo valor.
Ser multitask não é mais um diferencial, é uma necessidade.

Algumas empresas perceberam isso e começam a explorar diferenciais entrando na onda do multiservices, oferecendo a seus consumidores novos modos de aproveitar melhor o tempo.
A Nissan, por exemplo, acaba de lançar um carro que burrifa vitamina C, fortalecendo as defesas naturais do seu motorista e ainda o protegendo da ação do sol. Uma solução simples e que oferece outra perspectiva do carro. Mais do que os tradicionais atributos, também se mostra preocupada com a saúde do motorista, algo que a princípio está longe da sua obrigação como fabricante de automóveis.

Achei legal e me fez pensar. No que mais eu/você gostaria de ajuda? O que as marcas podem me oferecer?

Vírus da ou contra Inclusão Digital

18 jun
Se você lê este blog provavelmente já usou a expressão “Maldita inclusão digital!” ou uma de suas variáveis, pois é, a inclusão digital veio com tudo e a cada dia cresce o número de usuários sem o mínimo de noção do que é, para que serve ou do atual desenvolvimento da internet.
É um mundo novo para eles assim como um dia foi para nós.

A internet para mim é acima de tudo um espaço para trocas, porém tirando os maiores mestres da meditação e do bom humor eu conheço muitos iguais a mim que não tem o mínimo saco de aturar newbies (?) com dúvidas banais do tipo: “Como faço para copiar uma imagem?”. Isso seja num fórum, redes sociais ou afins.
Se nem com minha mãe tenho paciência para ensinar quem dirá com desconhecidos, mas reconheço que quem tem essa paciência merece aplausos.


Até aí só não ter paciência é ok, mas e quanto aos usuários de pavil curto?


Conheci pelo IRC (?), sim isso ainda existe, um grupo de Trolls (?) que usa seus conhecimentos avançados em programação para criar e espalhar vírus como proteção contra esses novos usuários. Lembrou de algo parecido?



Pois é, me parece que assim como a moda é cíclica, a história e o comportamento também são. Os novos nerds querem manter seu território limpo da “escória”, da raça não pura e são agressivos nisto.
Sem de entrar na discussão se isso é certo ou não, você deve refletir. O que você tem feito para ajudar estes novos usuários?


O Brasil é um dos países com a maior índice de dispariedade social e se tem um lugar onde isso não tem (ou não deveria ter) importância é na internet. O avatar possibilita sermos todos iguais não em conhecimento intelectual, mas em todos os fatores sociais e demográficos.
Não é sua obrigação, mas se tem alguma coisa que a história nos ensinou é que somente atrás da colaboração que o ser humano consegue evoluir na escala de massa. Intolerância só leva ao sofrimento!


Então, o que você tem feito para transformar a inclusão em desenvolvimento digital?

Embalagens em voga

8 abr

Seja pelo fato da sustentabilidade ou pelo fato de seu design ter ganhado força como diferencial no pdv, nunca se ouviu falar tanto de embalagens como no últimos tempos.

Hoje encontrei uma embalagem que me chamou atenção por conseguir atender esses dois requisitos, ela é sustentável e tem um design muito interessante que me chamou a atenção.

Criada pelo designer Cho Hye-seung, este iogurte tem a proposta de usar seu lacre como colher. E não, não é nojento, todas as embalagens são lacradas (o que não ajuda na sustentabilidade, mas sendo sinceros, vende+).

Boombox Reloaded no Celular

5 abr
Outro dia durante um almoço tive um daqueles estalos em que você pensa: “E Se…”.
Durante um papo no almoço comecei a escutar uma música que não era, mas bem que podia vir de um carro de som como aqueles que passam aos berros gritando: “PAMONHA, PAMONHA, PAMONHAAA!!!”.
Minha surpresa foi quando no lugar do pamonheiro tocando “That´s tonight gonna be a good night”, passa um garoto com um uniforme do colégio com o celular tocando essa música.
Prestando um pouco mais de atenção percebi que este comportamento vêem se tornando cada vez mais frequente principalmente entre os mais jovens, pelo menos aqui em SP. E eles NÃO USAM os fones por OPÇÃO.